segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pós Quinta Etapa, By Adriano Griecco

São Paulo, 30 de maio de 2011 - (Frio do papai noel) -

Mais importante do que o Grande Prêmio de Mônaco – onde Hamilton saiu dando bordoada em Deus e no mundo e ainda disse que sofre de Bullyng - e mais importante do que as 500 Milhas de Indianápolis, narrada pelo Luciano Del Valle e com a gagada master de Hildebrand (se ele erra o nome dos pilotos, eu posso errar o dele), foi a quinta etapa da Copa SP de Kart.

“Por que?”, perguntará o sábio leitor.

Porque este que vos escreve andou mais uma vez de kart. E desta vez, a corrida marcou o retorno do mítico número 26, que eu usei durante toda a minha carreira no kart (nos carros usei o 19). E a coisa foi melhor do que nas outras. Se nas duas primeiras provas, tivemos problemas de rendimentos e não chegamos nem perto dos dez primeiros, nesta, a situação foi um pouco melhor.

Taí a carenagem antes de adesivar. Meu kart será azul, como sempre foi

Desde sexta, o kart pareceu equilibrado e o motor com boa pegada. A pista tinha dois pontos muito importantes. O final do miolo, que era uma sequencia de “esses” e também o grampo que levava para a grande reta.

No treino classificatório ficamos com a nona colocação. Dava para ter ido mais para frente, caso eu não tivesse rodado duas vezes. A primeira – cabacice deste que vos escreve – logo no começo do treino, por estar com os pneus frios. A segunda já com eles aquecidos, quando fui atrapalhado por um kart mais lento no final da reta.

Indo um pouco mais no detalhe, nosso kart tinha dois pontos fracos. O freio apresentava certa facilidade para travar, exigindo que eu modulasse o pedal a cada volta. E o motor, apesar de boa pegada, era apenas razoável em altas velocidades. Ou seja, eu saía grudado nos adversários mas não consegui passar na freada da curva 1.

Bom, a corrida. Larguei por dentro e – conservador como sempre – perdi uma posição para o kart 99. Logo nas voltas seguintes, recuperei duas posições e depois mais uma – do kart 44, que apresentou problemas. Era sétimo colocado na geral quando passei o kart 99, indo para sexto. Algumas voltas depois, fui chamado ao box para fazer minha parada.

Aí então assumiu meu companheiro de equipe, o Danilo Gaidarji, que manteve um bom ritmo de corrida. Perdemos algumas posições depois do realinhamento – uma volta em bandeira amarela, para juntarmos o pelotão – e acabamos em nono lugar.

Seria forçar demais a barra dizendo que foi um bom resultado. Apesar dos 24 karts que largaram, completamos a prova uma volta atrás do vencedor. É verdade que este foi nosso melhor resultado no ano, mas está longe do ideal.

Precisamos melhorar o desempenho nos treinos de sexta-feira, identificando melhor os problemas no kart e no motor.

Mas, pelo menos, com o resultado desta prova, já passei meu antigo kart, o 33, que não andou.

A próxima corrida é no dia 18 de junho. Aguardemos.

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